Os anos só passam quando nada fazemos por nós próprios, de resto vao passando.
(Temporadas de inércia e oportunidades dissipadas a custa de conformismo e carencia de zelo tendem a tatuar estas máximas na nossa mente, a projectar estas imagens mesmo a nossa frente. Tendem a acalorar de novo um coraçao já farto de arritmias, de inconstante prazer ora dor. A estabilizar, renovar. Nada surge por acaso, há infinitos quase invisiveis catalisadores no ar que respiramos, que num todo nos sufocam.
Mas achando o ideal, esse golo em panico de sede agoniante, breve brecha em nó desesperante, é extraordinário. Quase crepúsculo em despertante maresia de inocencia, que nao espraia, redescobre o mundo que nos rodeia, desta vez nao tao incógnito. [Tal qual criança rumo a escola, de meta entranhada no querer, absorvendo tudo no estar, todo um caminho que por ser infinito no poder, é de todos para explorar.]
É com ficticios devaneios crescentes divagaçoes que hoje me explico, em palavras que ditam uma recta quase circulo de erros e opçoes, raros sucessos, breves contentaçoes.
É com dor mas ao mesmo tempo prazer que grito neste sossego, tao próprio e tao meu, me ensino enquanto as palavras germinam, em harmonia. Tao próxima de fantasia.
É com surtas ilusoes que prevejo felicidade, e em surto sangue vivo o empreendimento da tao rara paz emocional.
Oponho-me aos meus principios ao lutar por um lugar ao sol, onde possa descansar enfim, e sangrar este ofego que me consome tao lentamente que quase nao doi. Maldito combustível de inércia.
E só me oponho porque me faltou acreditar, enquanto cresci, que é propicio ao ser humano espezinhar enquanto caminha, que é valor acrescido conceder que os outros sofram para vencer.
Eu venço na minha oposiçao. Venço em espirito. Ao acordar ou mesmo entre momentos, olhar o espelho e ver brilhar encandear uma orgulhosa réstea de inocencia, que nao estingue em mim. Esse teimoso catalisador de revoluçoes mentais, sociais e carnais.
Prevejo com tristeza o fim dessa nobre herança, que se ditou vulgar.
E tal como os peixes conquistaram a terra, nós abraçaremos a extinçao, de queixo bem erguido por pilares de arrogancia e inaptidao.
Observo, contribuo e aos poucos vou-me odiando, decrescendo, perdendo essa tao essencial condiçao humana.
Olho-me perdido e ofuscado no eterno momento que nada capta, deixando certezas para depois. Quem sabe nao será capricho.)
[Divagar é vomitar metaforicamente as necessidades ora de um cerebro saturado, ora dum coraçao inchado.
(...) Ou de algo tao pesado que me trespassa e ultrapassa. Este estar que somos obrigados a aceitar, esta obrigaçao mascarada de anestesia.]
(Temporadas de inércia e oportunidades dissipadas a custa de conformismo e carencia de zelo tendem a tatuar estas máximas na nossa mente, a projectar estas imagens mesmo a nossa frente. Tendem a acalorar de novo um coraçao já farto de arritmias, de inconstante prazer ora dor. A estabilizar, renovar. Nada surge por acaso, há infinitos quase invisiveis catalisadores no ar que respiramos, que num todo nos sufocam.
Mas achando o ideal, esse golo em panico de sede agoniante, breve brecha em nó desesperante, é extraordinário. Quase crepúsculo em despertante maresia de inocencia, que nao espraia, redescobre o mundo que nos rodeia, desta vez nao tao incógnito. [Tal qual criança rumo a escola, de meta entranhada no querer, absorvendo tudo no estar, todo um caminho que por ser infinito no poder, é de todos para explorar.]
É com ficticios devaneios crescentes divagaçoes que hoje me explico, em palavras que ditam uma recta quase circulo de erros e opçoes, raros sucessos, breves contentaçoes.
É com dor mas ao mesmo tempo prazer que grito neste sossego, tao próprio e tao meu, me ensino enquanto as palavras germinam, em harmonia. Tao próxima de fantasia.
É com surtas ilusoes que prevejo felicidade, e em surto sangue vivo o empreendimento da tao rara paz emocional.
Oponho-me aos meus principios ao lutar por um lugar ao sol, onde possa descansar enfim, e sangrar este ofego que me consome tao lentamente que quase nao doi. Maldito combustível de inércia.
E só me oponho porque me faltou acreditar, enquanto cresci, que é propicio ao ser humano espezinhar enquanto caminha, que é valor acrescido conceder que os outros sofram para vencer.
Eu venço na minha oposiçao. Venço em espirito. Ao acordar ou mesmo entre momentos, olhar o espelho e ver brilhar encandear uma orgulhosa réstea de inocencia, que nao estingue em mim. Esse teimoso catalisador de revoluçoes mentais, sociais e carnais.
Prevejo com tristeza o fim dessa nobre herança, que se ditou vulgar.
E tal como os peixes conquistaram a terra, nós abraçaremos a extinçao, de queixo bem erguido por pilares de arrogancia e inaptidao.
Observo, contribuo e aos poucos vou-me odiando, decrescendo, perdendo essa tao essencial condiçao humana.
Olho-me perdido e ofuscado no eterno momento que nada capta, deixando certezas para depois. Quem sabe nao será capricho.)
[Divagar é vomitar metaforicamente as necessidades ora de um cerebro saturado, ora dum coraçao inchado.
(...) Ou de algo tao pesado que me trespassa e ultrapassa. Este estar que somos obrigados a aceitar, esta obrigaçao mascarada de anestesia.]