Hoje fui ao terraço da minha consciencia.
Sentei-me, olhei a minha volta, as coisas que vi de nada senti.
Metáforas de vivencias, exageros de pequenos dramas.
Ao cruzar a perna, senti um burburinho. Era a objectividade a enfiar-me o dedo no cu.
Passamos uma vida toda a perceber erros que cometemos vezes e vezes sem conta e nunca chegamos a lado nenhum.
Pensamos crescer e aprender, mas a ideia de crescer é só a crosta das feridas acumuladas.
Crescemos mas perdemo-nos.
2 comentários:
Ontem fui ao sot?o da minha exist?ncia.
Entre poeiras muitas e flutuantes no espaço,
abri uma janela para me poder sentar.
Sopro com veem?ncia.
As pedrinhas saltam, destapando as lacunas.
Lá dentro, coisa nenhuma sem fundo.
Aperto os olhos com os dedos para sentir dor.
Acordo e n?o sou era eu.
Existe um lugar. Dizem.
Lá dentro, coisa nenhuma.
Acordo e sou outra. Como tu.
Foi um acto publicitário breve aquele visionado por instantes. Que foi feito do pensamento outrora registado? A Raz?o invadiu a cela das emoç?es? Abre as entranhas e deixa sair.. apenas.
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