Enchemo-nos de rebelião sobre os cortes e as afinações perpetradas pelo governo. Rugimos à mínima contrariedade e decaímos enquanto nos tiram o sustento e nada mais fazemos que ladrar meia dúzia de babuseiras.
Como vítimas que somos, acorremos aos centros comerciais e gastamos. Entregamos elevadas parcelas do nosso ganha pão a gente que nem é daqui, mas criticamos.
Gostamos muito de criticar. Tanto, que criticamos o que nem nos interessa perceber.
Para quê?
Já há muito nos foi dito que somos filhos de uma nação imponente.
As sociedades saudam a mudança mas
Crescem com os seus filhos e dos seus filhos. Não se resignam ao que já foram.
Estes tempos pedem outras aventuras...
Pedem carácter. Pedem sobriedade. Pedem outra noção de sacrifício.
Estes tempos pedem muita paciência.
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