Brancas são as fraldas e o pó de talco.
Brancos são os muros a arder, acabados de caiar.
Branco é o silêncio e o inspirar.
Branca é a vida quando nascemos.
Sem borracha, branca foi essa vida em que escrevemos.
Sem noção, torta e atribulada...
Do coração, tortas vão sendo as linhas que escrevemos
A vermelho.
Do sangue que nos faz velhos.
Tristes e vermelhas mas assentes em branco, são velhas e são sempre tortas as linhas, e o desenho.
Pretas são as fraldas e a memória.
Pretos são os tijolos da vida que se esquece.
Preto é o grito do silencio e de tudo o que merecem.
Preta é a vida quando morremos.
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