domingo, abril 16, 2006

Teimosia

Fazia tanta questao em ir por dada porta que nunca reparei nas restantes. Fui empurrado e desta vez falharam-me as maos. Nao me agarrei, nao esperneei, deixei-me ir. Empurrem-me 'a vontade, perdi as reticencias.

terça-feira, abril 11, 2006

A cura para o amor, é amar.

segunda-feira, abril 10, 2006

Teor nulo

Vou escrever algo só por escrever, e vou escreve-lo de forma a que todos fiquem na expectativa que se conclua algo de interessante, avisando de antemao que pode originar decepçao, perplexidade ou até desígnio de arremeçar rebos e objectos aguçados. Isto porque quando se escreve com clara eloquencia, e se aplicam palavras caras a um texto sem qualquer tipo de conteúdo, é certo que aufira interesse e curiosidade ao leitor.
Alguns destes textos chegam a ser relíquias, preciosidades literárias. Aglomerados de figuras de estilo e raros sinónimos que se empilham num horizonte fútil.
Há quem leia e até exclame: "Porra, este gajo é facundo!".
Gostar de ler por ler, um lugar onde o ritmo frui mais importância e as palavras estimulam o cérebro sem que este deixe de dançar. Dissipar a capacidade analítica e ser um asno feliz. Abraçar sílabas e vírgulas, exaltando o silencio.
Ahh como é agradável nao haver teor.

quinta-feira, abril 06, 2006

Agradecido

Agradeço as pessoas que me fizeram ser o meu pior. Que me mostraram algo que desconhecia, ou tentava ignorar. Que, de certa forma, me ajudaram a crescer. A admitir erros que escondia no bolso, palpáveis mas longe da vista.
Agradeço do fundo do coraçao a todas as pessoas que passaram pela minha vida, e que de tudo fizeram menos mostrar indiferença. Porque essa sim, é minha inimiga.
Agradeço-te, sejas tu quem fores. Porque tens algo para me ensinar.

sábado, abril 01, 2006

'A vontade?

A verdade é que nao suporto mentalidades fechadas, sem sal.
A verdade é que me deixa doente constatar que uma conversa nao desenvolve porque alguem se sente constrangido.. Com a roupa que nao soube escolher e que nao interessa sequer. Com o ambiente circundante. Com pormenores ligados a profundas retrospectivas. Com uma virgula egoista que transforma um grupo num conjunto de pessoas.
A pura verdade é que por vezes, nao tenho conversa.